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Não te preocupes, conheço a serra de Sintra como as manchas na pele das minhas mãos.
E seguimos a cantar na perfeição. Isto torna-se quase insuportável de ouvir. Confessei então que não sabia se devíamos seguir pelo pequeno caminho da esquerda ou em frente. Conheço estes trilhos como o ar que respiro, por dizer que já se passaram anos, anos. Vamos em frente. Passaremos por um antigo convento em ruínas ou talvez não e uma casa bonita com flores à porta. Mas para isso temos de descer. Uma vez chegados aí é que viramos à direita, porque não temos outro remédio. Não me lembro mesmo onde vamos desaguar. Tornamos a cantar a mesma ou ensaiamos a peça do y trawst trist? Tu fazes de louca e eu de embriagado. Por que raios nasci em Portugal? Pior, por que motivo tenho de pensar se é porque ou por que? Porque estou, estive, estarei sob vigilância. Sem dúvida. Estamos todos. Lembras-te da minha imagem com as mãos na testa a rir? Essa, a que está pendurada no corredor. Fim.
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